quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Menos desenvolvimento, mais propaganda

Os deputados oposicionistas Luiz Calixto (sem partido) e Luiz Gonzaga (PSDB) bem que tentaram.

Calixto até fez sustentação oral. Mas ambos, não conseguiram incluir no relatório da previsão orçamentária do Estado para 2009, que será votado em plenário, duas emendas que previam o remanejamento de recursos da verba de mídia – avaliada em R$ 15 milhões – para investimentos em infra-estrutura nos municípios do interior.Conjuntamente as duas emendas somam R$ 5 milhões.

Gonzaga propôs que R$ 2 milhões do dinheiro destinado aos gastos com propaganda fossem remanejados para investimentos sociais e na área de saúde nas cidades de Santa Rosa, Tarauacá, Porto Walter e Marechal Taumaturgo, considerados por ele como exemplos de descaso com o ser humano. ´Convencei com pessoas que eram só a carne e o osso,, dado o grau de desnutrição, as pessoas passam fome no interior do Acre´, argumento.

Calixto queria uma fatia ainda maior, R$ 3 milhões, que seriam distribuídos entre todos os 22 municípios acreanos, sendo que Cruzeiro Sul seria contemplado com a maior parcela R$ 500 milhões; Tarauacá com R$ 400 mil; Jordão e Santa Rosa, R$ 200 mil e os demais ficariam com R$ 100 mil cada.Apesar de justificar que os recursos não comprometeriam as campanhas educativas nas áreas de saúde e educação, Calixto também teve sua emenda rejeitada por 4x1, o mesmo ocorrendo com a de Gonzaga. Apenas o líder do PMDB na Aleac, deputado Chagas Romão, votou pela aprovação das emendas dos oposicionistas.

O líder do PT na Casa, deputado Taumaturgo Lima, justificou que os recursos da verba de mídia eram compromissos assumidos pelo governador Binho Marques (PT) com a população e que deveria ser honrado.Já as 24 emendas individuais de R$ 50 mil cada, pelas quais os parlamentares podem destinar recursos a entidades que lidam com causas sociais, como ONG's, centros de reabilitação e associações de produtores, foram aprovadas pela comissão, que tem como presidente o deputado Helder Paiva (PR) e relator, o deputado Ney Amorim (PT).

Fonte: Ac24Horas

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