"Este é o momento de escolhermos a igualdade, o sonho, a partilha. É também o momento de renunciarmos à miséria, à desigualdade e ao egoísmo."
Ainda nessas idas e vindas do pensamento, pensei mais uma vez como seria bom se pudéssemos fazer somente as escolhas certas, assim não erraríamos nunca. Esse seria o primeiro passo, não errar, apesar de o erro ensinar muito. E pensei de novo. Como seria maravilhoso se homem escolhesse apenas coisas boas para sua vida, seu convívio.
Comecemos então a pensar. Como seria a humanidade se escolhêssemos a paz e renunciássemos à guerra? E se as pessoas escolhessem o alimento e renunciassem à fome? Se escolhêssemos respirar e renunciássemos aos desmatamentos? Se optarmos por escolher as crianças nas escolas e renunciarmos ao trabalho infantil? Seria uma proposta interessante para construirmos uma sociedade no mínimo mais justa. Porém como permitir o acesso a diversos bens sociais de forma igualitária os maiores problemas do nosso país e do mundo são a pobreza e a desigualdade? Como vencer esses obstáculos que assolam o planeta e desconfiguram as relações humanas?
Vencer a desigualdade e a pobreza e todos os problemas sociais advindos dela como a fome, a violência, o desemprego, a má qualidade da educação e da saúde dentre outros, é uma questão que vai além das velhas e conhecidas "políticas públicas", da intervenção social das ONGs, da ajuda dos países desenvolvidos... O movimento em busca da mudança deve ser outro. È algo mais pessoal, introspectivo.
A mudança deve acontecer primeiro na consciência humana. É uma questão de enxergarmos e compreendermos o outro enquanto SER-HUMANO.